O avanço da tecnologia (crescimento da
internet e consequentes vantagens da comunicação) tem sido o maior dos factores
para o desenvolvimento e posterior crescimento de práticas criminosas para lá
dos crimes “habituais” como os furtos, ameaças, fraudes, entre outros. A
pornografia e o Cyberbulling têm sido os destaques de crimes em meios digitais
e é exactamente por esse motivo que tentamos dar enfase ao Cyberbullying (que é
um tema bastante abordado ultimamente, mas pouco esclarecido) de forma a
esclarecer um pouco esta questão/problema que resumidamente é a acção
intencional de alguém que faz uso das TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação) para criticar, baixar a auto-estima e entristecer como denegrir a
imagem de uma pessoa perante a sociedade (escolar, no trabalho, ou em geral).
Contrariamente ao “tradicional”
Bullying (não menos preocupante) que é feito com a presença do agressor o
Cyberbullying não é presencial. O agressor não consegue presenciar de forma
imediata os resultados da sua acção, minimizando um possível arrependimento ou
remorso. Desta forma, é criado um falso “sentimento” de que na internet se pode
fazer e dizer coisas absolutamente extremas que possivelmente, “normalmente”
não se fariam presencialmente.
No Cyberbullying, é necessário
salientar que o agressor por norma se cobre com o anonimato, tende a atingir um
universo sem proporções, onde deixa as vitimas totalmente vulneráveis. No Bullying,
o agressor é, obviamente, identificado e as agressões são em locais específicos
(como por exemplo na escola), o que faz com que a vítima encontre refugio fora
desse ambiente onde é hostilizada.
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